Esparta
Esparta e a disciplina militar
Esparta era uma cidade estado localizada na Península do Peloponeso,eles foram dominados pelos dórios,que os escravizaram. Teve como foco a vida militar.
As terras férteis da região de Esparta propiciavam a produção agrícola. Isso causou o tardiamento na colonização de outros territórios e não desenvolveu-se o comércio. O poder político concentrava-se na mão dos cidadãos guerreiros ,ou seja ,os militares. Já os cargos políticos e religiosos ficavam para os descendentes dos dórios.
Sociedade e governo em Esparta
A sociedade era dividida em três classes: Esparciatas, Periecos e Hilotas. Os Esparciatas representavam a elite.
Os Periecos eram artesões e pequenos comerciantes e viviam na periferia da cidade.Já os Hilotas serviam ao estado.
Esparta era governada por dois reis que possuíam o poder máximo e desenvolviam as funções militares e religiosas.Todos os homens a partir dos 30 anos, poderiam participar de uma assembleia, chamada Ápela.
Para compor a Gerúsia ,eram escolhidos 28 espartanos com 60 anos. A Gerúsia era um órgão que criava as leis para aplicar a justiça.
Todos os membros da pólis eram preparados para guerra desde os 7 anos de idade,e aqueles que apresentavam algum problema físico eram sacrificados .Era cultura deles matarem as crianças que nascessem com algum tipo de deficiência,como afogamento,jogá-las de penhascos, entre outras práticas.
Os meninos se tornavam soldados e as meninas aprendiam afazeres domésticos e também a se defender caso a cidade fosse atacada.
Período clássico
Ocorreu entre os séculos V a.C e IV a.C ,as cidades Estado da Grécia participaram de dois confrontos, as Guerras Medicas e a Guerra do Peloponeso.
As pólis gregas passaram a desenvolver o comércio marítimo e , então,a disputar o controle comercial da região do Mediterrâneo com os persas. Com isso, teve início uma série de confrontos entre persas e gregos que durou ,aproximadamente,de 499 a.C .,até 479 a.C.e ficou conhecida como Guerras Médicas.
O auge do expansionismo persa se deu no reinado de Dario I, o mesmo enviou seus exércitos até as cidades gregas,exigindo a submissão destas.Mesmo em minoria,os gregos,venceram esse enfrentamento que ficou conhecido como a Batalha de Maratona.
Em 486 a.C,Dario primeiro morreu,o que retardou novos ataques.
Sob o comando de Xerxes,filho de Dario I ,os persas reuniram um enorme exército para avançar sobre a Grécia novamente. Com isso ,diversas cidades-Estados gregas ,comandadas por Atenas e Esparta ,pela primeira vez ,se uniram contra um inimigo comum.
A estratégia dos gregos ,era surpreender as tropas persas em locais com poucos espaço.Foi assim que ,em um desfiladeiro entre as montanhas e o mar ,cujas passagens eram estreitas,aconteceu em 480 a.C., a famosa Batalha de Termópilas.
Na Batalha de Salamina o imperador Xerxes ocupou e saqueou várias cidades gregas, entre elas Atenas. Entretanto,os atenienses conseguiram derrotar os persas, pois haviam preparado um poderosa frota naval de guerra.
A Liga de Delos ,estava sob a liderança de Atenas .Esta aliança foi feita para que as cidades estivessem sempre preparadas em caso de novas invasões estrangeiras à doações de navios ,riquezas e dinheiros ,a Liga conseguiu montar uma esquadra dedicada ao comércio e a guerra .Entretanto Atenas começou a utilizar os bens da Liga em benefício próprio.
Insatisfeitas com essa situação as cidades aliadas, começaram a questionar a Hegemonia ateniense e, forjaram outra aliança, chamada de Liga do Peloponeso, sob a liderança de Esparta. Este enfrentamento entre as cidades-Estados gregas foi chamado de Guerra do Peloponeso.
Após quase 3 décadas, em batalha sangrenta, os Espartanos venceram a guerra.
Arte e cultura na Grécia Antiga
A Grécia Antiga é o berço do que conhecemos hoje como jogos Olímpicos, as cidades-Estados gregas deixavam de lado os conflitos para participarem destas atividades em conjunto.
A arte grega era uma forma de expressão estética e do ideal de beleza. Construções arquitetônicas, belas estátuas e pinturas foram produzidas pelos gregos.
Os gregos também foram responsáveis pelas primeiras apresentações teatrais, buscavam representar a realidade por meio de interpretações artísticas.
Império Macedônico
Em 328 a.C., subiu ao trono do Império Macedônico aos 23 anos, Filipe II, que libertou o reino de ameaças que sofriam. Após derrotar seus inimigos, Filipe começou a expandir o território, vencendo Atenas e Tebas na Batalha de Queroneia.
Filipe II fez de Macedônia um estado poderoso, porém, em 326 a.C., Filipe foi assassinado, fazendo o trono ficar para seu filho Alexandre III. Ele deu continuidade ao expansionismo que o pai pregava, conquistando diversos territórios, formando um grande império. Assim, foi chamado de Alexandre Magno, ou Alexandre, o Grande.
O Governo de Alexandre, o Grande
Alexandre Magno tinha ampla formação cultural em Artes, Filosofia e nas Ciências, o que ajudou no seu processo de dominação. Os macedônios não impunham a sua cultura nos povos conquistados, e sim valorizavam a cultura dessas pessoas. Alexandre evitava revoltas e conquistava a confiança das pessoas, e suas conquistas alcançaram a incorporação de sociedades como a grega junto com a hindu, persa, egípcia e mesopotâmica, originando o helenismo.
Alexandre teve uma morte precoce em 323 a.C., e o Império Macedônico acabou não resistindo e foi dividido aos seus generais.
Escrito e publicado por: Nicolly Farias, Rebeca Bueno e Beatriz Vendeiro.
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