África Medieval

Visões da África 

    O darwinismo social colocou a África como um continente pobre, estranho e menos desenvolvido, isso fez com que alguns cristãos tivessem um estereótipo da região, já os europeus tinham mais conhecimento sobre o povo africano e sua cultura, devido a expansão colonialista, do século XIX.


África na Idade Média 

    Uma das características mais importantes do continente africano é a divisão de pessoas a partir da cor da pele. O norte da África é habitado por pessoas brancas e o restante da região por pessoas negras. 



Reino de Axum

    Atualmente localizado na Etiópia, o Reino de Axum tinha solo fértil, isso fez com que a população sedentária começasse a cultivar uva, trigo e cereais. Com o caldeamento entre árabes e africanos, a agricultura começou a crescer.

    A principal característica do povo axumita era o comércio, eles dominavam as rotas comerciais e distribuíam mercadorias para os gregos, romanos, bizantinos, árabes, entre outros. 

    O intenso comércio levou os axumitas a formarem um exército, que ao longo do tempo dominou grandes cidades do continente asiático. Além do exército, eles construíam barcos resistentes a longas viagens, e chegaram a formar uma marinha de guerra que acabou com a pirataria do Mar Vermelho. Isso resultou na expansão dos negócios.


Cultura e sociedade dos Axumitas

    A sociedade era composta por nobres, escravos, artesãos, soldados, marinheiros e mercadores. O cristianismo passou a ser a religião oficial do reino depois que o rei Ezana se converteu. A língua utilizada na região era geês, que era a linguagem própria deles.

    O fim do reino foi marcado pela conquista dos árabes.



Civilização Iorubá 

    Formadas na região do Rio Níger, eram consideradas cidades-Estados, por causa das características parecidas com as dos Fenícios, e cada cidade tinha seu próprio governo, economia e sua divindade, que na maioria das vezes eram da natureza.

    A partir da Ife, foi formada uma região conhecida como Reino de Oyo, que capturava escravos e entrava em contato com colonizadores para o processo de comercialização dos cativos.

    As cidades eram autônomas, tinham um rei chamado Oni e tinham um líder religioso chamado Babalaô, que tinha como função cobrar impostos e cuidar das muralhas da cidade. O candomblé foi uma criação do povo iorubá, e eles acreditavam nos Orixás, que eram as divindades da religião.

    A língua utilizada era a Iorubá, que ainda são predominantes em algumas regiões como a Serra Leoa e a Nigéria.

    A civilização chegou ao fim devido a falta de militares, o que facilitou a escravização do próprio povo.


Império de Gana

    Atualmente localizado na região do Mali e da Mauritânia, parte da região ficou conhecida como Sahel, que é um cinturão entre o deserto do Saara e as savanas sudanesas.

    Eram organizado em tribos e viviam da agricultura, criação de animais e pesca. Se tornaram o maior império da região e controlavam rotas comerciais importantes.

    Se autodenominavam como Wagadu, mas os berberes os chamavam de ghana.

    O rei era conhecido como “senhor do ouro”, pois a região era rica em ouro, que se tornou uma fonte de lucro, juntamente com o domínio de rotas comerciais e o comércio do sal.

    O império escravizava seus próprios prisioneiros de guerra e a sociedade era composta por militares, comerciantes, artesãos, escravos e agricultores.

    O islamismo foi o principal motivo do fim de Gana, já que muitos se converteram e isso levou a vários conflitos dentro do Império.



Império de Mali

    Formado por membros do antigo Império de Gana, já que muitos deles procuraram novas explorações durante os conflitos.

    Sundiata Keita unificou o reino e expandiu Mali. 

    Mali tinha uma assembleia legislativa chamada Gbara, que era formado por pessoas de diferentes partes do império.

    As principais mercadorias era o ouro e o sal, além disso, as rotas de comércio favoreceu o império.

    O declínio do império aconteceu devido á incursão de povos berberes e tuaregues, que debilitou a economia da região e ocasionou vários conflitos. 



Bantos

    Reinos e Estados formados, principalmente, a partir do crescimento populacional, aumento do comércio na região europeia e africana e o desenvolvimento de técnicas econômicas.

    Clãs que falavam o mesmo dialeto e eram localizados no mesmo território formavam uma tribo. Estados que eram governados por tribos é denominado Estado Tribal.

    A principal vertente da sociedade era o respeito à família e aos anciãos, que tinham como função passar valores ancestrais para as novas gerações.




Escrito e publicado por: Beatriz Vendeiro, Davi Junqueira e Isabela Pezzinatto. 







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